domingo, 3 de março de 2013

CONFRONTAR A AFRONTA

 "Porém, as coisas só vão começar a acontecer na vida da pessoa, a partir do momento em que ela confrontar a afronta de que tem sido vítima."

Existe força no seu medo! E se não acredita nesta premissa eis 3 efeitos que o medo pode ter sobre si: Impede-o de avançar, paralisando-o; limita-o, não deixando que seja tudo aquilo que poderia ser e, por fim, fá-lo perder o respeito por si mesmo.
O que diferencia o homem dos restantes animais é que ele é o único ser capaz de ter medo do medo. E isto acontece porque o homem é o único ser que consegue “imaginar” e, através da imaginação, desenvolvemos medos, sem que, com o tempo, consigamos distinguir o real do imaginário.
Todavia, o pior efeito que o medo pode ter sobre uma pessoa é fazer com que ela se habitue a ele. Na verdade, quando já estamos adaptados ao medo, quando ele se torna um costume, deixamos de perceber ou sequer de identificar os seus efeitos, seja a curto, médio e muito menos a longo prazo. Ele passa a viver connosco, a fazer parte da nossa vivência diária, das respostas físicas e intelectuais que damos a tudo o que nos acontece na vida.
Aliás, muitas pessoas só se apercebem que o medo dominou a sua passagem por este mundo quando chegam à velhice e avaliam o seu percurso de vida e, aí, então, vêem que nunca chegaram a viver, pois tiveram medo de avançar, já que se sentiram limitadas, não aproveitando as diversas oportunidades que lhes surgiram na vida.
E o que são as oportunidades? Não são nada mais do que ocasiões favoráveis ou, simplesmente, a possibilidade de fazer algo para alterar determinada situação. É por este motivo que, com Deus do nosso lado, temos sempre oportunidades, já que existe sempre a possibilidade de fazermos algo. É a própria pessoa que cria a sua ocasião favorável e não tem que aguardar que a vida ou o destino lhe proporcionem a mesma.
Porém, as coisas só vão começar a acontecer na vida da pessoa, a partir do momento em que ela confrontar a afronta de que tem sido vítima. Uma doença, o desemprego, a falência da empresa, a destruição familiar, a fome, a pobreza, o incumprimento das dívidas, tudo o que o tem, publicamente, envergonhado, entra na categoria de afronta e, como tal, algo a ser confrontado, batalhado e superado!
Se a pessoa não fizer isto, ela nunca irá converter a sua afronta em honra, pois não basta ter Deus como Aliado, é preciso tomar uma atitude, a de confrontar a sua afronta, confrontando, em simultâneo, todo e qualquer medo!
“Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder…” (2 Timóteo 1.7)

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